domingo, 7 de julho de 2013

Greve do Dnit completa dez dias; audiência tenta solucionar impasse


BSPF      -     07/07/2013




A greve dos servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já dura dez dias e audiência pública realizada na Câmara dos Deputados para tentar dar soluções ao problema. A reestruturação do plano de cargos e salários da autarquia, a realização de concurso público, equiparação salarial em relação às agências reguladoras e reposicionamento da carreira no âmbito do executivo foram debatidos em audiência pública realizada nesta semana. 

O encontro foi organizado pelo deputado Federal Wellington Fagundes (PR/MT). Durante a reunião o parlamentar concordou com as reivindicações feitas pelos servidores. “Esta autarquia tem grande importância estratégica para o país, uma vez que é responsável pela execução das diretrizes da política nacional de infraestrutura de transportes rodoviário, ferroviário e hidroviário. Precisamos encontrar um consenso, pois uma greve na proporção que se encontra acarretará atrasos em diversas obras espalhadas pelo país”. 

Segundo a assessoria, devido à greve, projetos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) estão paralisados. De acordo com o diretor do Dnit, Tarcísio de Freitas, os servidores têm enfrentado dificuldades para executar o orçamento anual do departamento, que em 2013 foi de aproximadamente R$ 12 bilhões. 

“O departamento possui hoje 2.500 servidores em todo o país, destes apenas 758 são engenheiros. Isso acontece porque a autarquia tem a média salarial muito abaixo de outros órgãos e agências reguladoras”, explicou. 

Por outro lado, o secretário de relações do trabalho no serviço público do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, disse que o governo federal continua aberto ao diálogo e procura uma forma para que as demandas da categoria sejam atendidas. 

“Fizemos ao Dnit a mesma proposta oferecida aos demais servidores federais, isto é um reajuste salarial de 15,8%, dividido em duas parcelas, a primeira em janeiro de 2014 e a segunda, em janeiro de 2015, mas ela não foi aceita, dessa forma continuamos as negociações”, ponderou.



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