Alessandra Horto
O Dia - 28/12/2015
O índice será parcelado em quatro anos, de 2016 a 2019
Rio - O governo federal aumentou de 21,3% para 27,9% a
proposta de reajuste salarial para os servidores integrantes das carreiras
típicas de Estado, a chamada elite do funcionalismo. O índice será parcelado em
quatro anos, de 2016 a 2019. O reajuste é superior ao que foi concedido aos
demais funcionários do Poder Executivo. Compõem o grupo de elite pessoal das
áreas de fiscalização, tributação, arrecadação, gestão, além da Diplomacia,
Advocacia Pública, Defensoria Pública, entre outras.
Se aprovada, a primeira parcela do aumento será paga em
agosto de 2016 e na mesma proporção dos demais servidores, 5,5% em agosto. As
maiores correções viriam nos anos de 2017 a 2019. Isso ocorre porque o montante
para o próximo ano está fechado na Lei Orçamentária Anual. A previsão é que a
presidente Dilma Rousseff sancione o orçamento ainda nesta semana. Pelas
negociações ocorridas na última semana, a tendência é que as carreiras aceitem
a proposta.
O governo também garantiu aos analistas-tributários a
paridade entre ativos e inativos. Os servidores que compõem este grupo recebem
por subsídio. Também estão previstos os
seguintes reajustes para os benefícios: o auxílio-alimentação passa de R$ 373
para R$ 458; na assistência à saúde o atual valor per capita médio passa de
R$117,78 para R$ 145; e na assistência pré-escolar, o valor médio passa de
R$73,07 para R$ 321.
Já a classe média do funcionalismo federal ainda tem esta
semana para assinar acordo, já que dá tempo de incluir as categorias antes de a
presidente sancionar o Orçamento. Os médicos peritos do INSS devem ficar sem
aumento. Não há consenso entre os representantes da categoria e o governo. Quem
também aguarda uma sinalização positiva são os servidores administrativos da
Advocacia-Geral da União (AGU).