Jornal de Brasília
- 14/01/2016
O concurso público anunciado para o INSS - para contratação
de 800 técnicos e 150 analistas - não será suficiente para suprir as
necessidades de servidores na Previdência Social. Quem faz o alerta é a
Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social
(Anasps), considerando as auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) de
2013 e 2014, que constataram a precariedade dos recursos humanos do INSS, com
10 mil servidores em abono de permanência
e que não se aposentam por que perderiam, hoje, 70% dos vencimentos.
Médicos foram esquecidos
Originalmente, o Ministério da Previdência Social pediu
concurso, em maio do ano passado, para provimento de 1.150 médicos peritos
previdenciários, 1.580 analistas e 2.000 técnicos para “simples reposição da
força de trabalho”. Além de reduzir drasticamente os quantitativos, o
Ministério do Planejamento excluiu do processo os médicos peritos.
Agências vazias
A Anasps argumenta que há dezenas de agências inauguradas em
2014 e 2015 e que estão funcionando com apenas um servidor. A falta de recursos
humanos, nas palavras da associação, inviabiliza o plano de expansão, que
previa a construção de 750 agências em cidades com mais de 20 mil
habitantes.