Jornal Extra
- 26/12/2017
Os servidores federais já sabem que terão pelo menos três
grandes desafios em 2018, segundo a Confederação dos Trabalhadores no Serviço
Público Federal (Condsef). Para a entidade, o primeiro obstáculo a ser
enfrentado pelo funcionalismo será a reforma da Previdência (PEC 287/16),
prevista para ser votada em fevereiro. Até lá, os funcionários públicos da
União vão tentar convencer parlamentares a votarem contra mudanças na concessão
de benefícios. A Câmara dos Deputados deverá retomar suas atividades somente no
dia 2 daquele mês. A Condsef também é contra o veto de Michel Temer ao Projeto
de Lei (PL) 3.831/15, que estabelecia a negociação coletiva no setor público.
Briga por reajuste salarial é outro ponto polêmico
O terceiro ponto a ser defendido pelos servidores, segundo a
Condsef, diz respeito aos reajustes salariais previstos para 2018 e 2019, que
foram suspensos pela União por meio da Medida Provisória (MP) 805/17. Por
enquanto, vale a liminar dada pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo
Tribunal Federal (STF), contra a MP, garantindo os aumentos e impedindo a
elevação da alíquota previdenciária de 11% para 14%, para quem ganha mais de R$
5 mil. O assunto ainda vai render.