Congresso em Foco
- 21/01/2020
Os servidores da Secretaria da Cultura esperam que a atriz
Regina Duarte, ao assumir o comando da pasta nesta semana, restabeleça um canal
de diálogo entre o governo, os servidores e o próprio setor cultural. Eles
explicam que, na gestão de Roberto Alvim, a secretaria interrompeu projetos
importantes para a cultura e cessou o diálogo com os servidores, que, por isso,
ficaram estarrecidos com as declarações nazistas do ex-secretário.
"Envolvimento com as políticas culturais de estado,
reativando a efetividade do CNPC [Conselho Nacional de Política Cultural], do
SNC [Sistema Nacional de Cultura] e do PNC [Plano Nacional de Cultura]. E
diálogo franco e transparente com os servidores e a sociedade." Foi assim
que o presidente da Associação dos Servidores do Ministério da Cultura
(AsMinc), Sergio Pinto, definiu o pedido da categoria para Regina Duarte, que
aceitou fazer um teste no comando da Secretaria de Cultura do governo de Jair
Bolsonaro nesta segunda-feira (20).
Pinto contou que os servidores estão estarrecidos, confusos
e decepcionados com os últimos acontecimentos da Secretaria de Cultura. Mas
ressalta que a citação nazista que derrubou o ex-secretário Roberto Alvim na
última sexta-feira (17) não é um fato totalmente isolado. Para ele, é resultado
do processo de desconstrução das políticas culturais e do autoritarismo do
atual governo.
Ele admite que o desmonte das políticas culturais não
começou agora, vem desde o governo de Michel Temer. Mas diz que esse processo
se aprofundou no governo de Jair Bolsonaro, que reduziu o Ministério da Cultura
a uma secretaria do Ministério da Cidadania e posteriormente do Ministério do
Turismo. E se aprofundou sobretudo na gestão Alvim, segundo outros servidores
da pasta. Servidores que preferiram não se identificar contaram que...
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