Jornal Extra
- 15/02/2020
O “Programa Piloto de Desempenho de Lideranças", do
Ministério da Economia, terá a avaliação feita em três níveis: pelo superior
imediato do funcionário, a autoavaliação e pelo subordinado. Este último terá
um peso menor na decisão.
No entanto, o secretário de Gestão e Desempenho, Wagner
Lenhart, garantiu que é uma oportunidade que até então não existia na
administração pública. Na avaliação, a pessoa não vai se identificar, como uma
forma de garantir a opinião sincera sobre o desempenho de seu superior.
—Ainda que a nota dele seja menor, vai ser uma oportunidade
para apontar onde seu líder vai bem e onde vai mal.
Os servidores e funcionários do alto escalão da
administração pública federal vão passar a ser avaliados a partir de 7 de abril
pelo programa, que será coordenado pela Secretaria de Gestão e Desempenho. O
teste do programa vai começar pela própria pasta, com a avaliação de 95
funcionários.
Lenhart, contou que até então, os cargos mais altos não
passavam por algum tipo de avaliação de seu trabalho.
— Nós que estamos numa função de liderança temos que dar o
exemplo para os demais funcionários. A partir do momento que começa a gente faz
a avaliação de desempenho de cima, começa a dar resultados eficientes,
pesquisas feitas na iniciativa privada mostram isso.
O projeto piloto vai durar seis meses e ao final, a
secretaria pretende divulgar os resultados para os demais ministérios. Segundo
o cronograma da pasta, em outubro os resultados da avaliação estarão prontos. A
ideia é torná-los públicos em novembro.
O programa recebeu críticas de entidades que representam os
servidores, que avaliaram que os cargos a serem analisados são, muitas vezes,
frutos de indicações políticas. O secretário disse que as metas deverão ser
alcançadas por todos, independente do...
Leia a íntegra em Avaliação de lideranças: subordinado não terá que se identificar para dar nota à chefia