BSPF - 01/12/2020
Centralização da gestão de aposentadorias e benefícios do
Executivo Federal deve gerar eficiência de R$ 300 milhões até o final de 2021
O Ministério da Economia (ME) passou a gerir o atendimento e a prestação de serviços de forma centralizada para mais 128 mil inativos e pensionistas do Poder Executivo Federal civil, em 2020. Com a entrega de mais uma etapa neste mês de novembro, o ministério encerra o cronograma das centralizações deste ano. Até o final de 2021, a pasta estima que os cerca de 450 mil aposentados e pensionistas da União sejam atendidos pelo ME, o que deve gerar uma eficiência no processo de gestão de R$ 300 milhões.
Este mês, com a centralização das divisões de Gestão de Pessoas dos estados do Amapá, Rondônia e Roraima, a Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal (SGP) encerra o cronograma de 2020 e chega ao percentual aproximado de 80% dos aposentados e pensionistas do Ministério da Economia.
A iniciativa é fruto de uma ação conjunta do Programa Unifica, liderado pela Coordenação-Geral de Inovação e Gestão de Serviços (CGSER), da Secretaria de Gestão Corporativa do Ministério da Economia, e o Departamento de Centralização de Serviços de Inativos, Pensionistas e Órgãos Extintos (Decipex/SGP).
Segundo o secretário da SGP/ME, Wagner Lenhart, a centralização da concessão, manutenção e do pagamento dos benefícios previdenciários está alinhada com a estratégia do governo de promover eficiência na administração pública federal direta com foco no cidadão. “A medida traz uma melhor prestação de serviço público para esses aposentados e pensionistas, uma vez que o fim da pulverização dessas atividades em diferentes órgãos implicará uma padronização, modernização e simplificação desses processos”, explica Lenhart.
Entre os benefícios destaca-se ainda a otimização da força de trabalho. Atualmente, o governo federal conta com um servidor para atender a cerca de 95 pessoas (servidores ativos, inativos e pensionistas). Espera-se, com a centralização, que esse número ultrapasse a marca de 600 vidas geridas por servidor.
“Com a liberação de servidores para realização de outras
atividades nas unidades de origem, o processo de centralização vai ficar menos
oneroso e vai viabilizar uma melhor gestão dos riscos e controles, a oferta de
espaços internos e a redução de custos administrativos para os órgãos
centralizados e a desburocratização”, acrescenta Lenhart.
Fonte: Ministério da Economia - Portal do Servidor