Jornal Extra
- 29/04/2021
O ex-secretário de desburocratização do Ministério da Economia Paulo Uebel defendeu que a reforma administrativa corte privilégios dos atuais servidores públicos, e não apenas de quem ingressar no funcionalismo após sua aprovação. Ele citou como distorções a aposentadoria compulsória como punição e as férias de mais de 30 dias.
— O texto atual, principalmente na parte dos privilégios,
não pega os atuais (servidores). Na minha opinião, isso é injusto, isso precisa
ser mudado, ele precisa cortar privilégios para todos, inclusive os atuais
servidores – defendeu o economista durante audiência pública na Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Deputados na manhã desta
quinta-feira.
Uebel pediu demissão da função em agosto de 2020, por considerar que a reforma administrativa estava parada e o governo ter sinalizado que só tocaria no assunto em 2021. Um mês após sua saída, em setembro, o governo enviou ao Congresso a primeira fase da proposta, que atinge apenas os futuros servidores. Só agora o texto é analisado na CCJ da Câmara.
Para o economista, o excesso de privilégios fazem com que os
brasileiros não...
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