segunda-feira, 23 de novembro de 2009

SEM DATA OU QUALQUER DEFINIÇÃO

Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 23/11/2009

Acabou sem acordo a reunião entre representantes dos servidores do Poder Judiciário e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes. A categoria está de braços cruzados desde o dia 11, aguardando que o STF envie para o Congresso Nacional o novo plano de cargos e salários da categoria. Após sair di encontro, integrantes do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do DF (Sindjus) foram unânimes: é preciso aumentar as mobilizações e intensificar a greve em todo o País. No encontro, representantes dos servidores, entre eles Roberto Policarpo (foto), cobraram do STF uma resposta sobre a proposta de revisão salarial dosservidores e também reivindicaram que o projeto seja enviado logo ao Congresso Nacional, sem redução na tabela. Eles explicaram a indignação da categoria com a demora na definição das negociações referentes ao plano. A audiência, no entanto, não representou qualquer avanço em relação às reivindicações dos servidores .


GREVE DEVE CONTINUAR


O ministro Gilmar Mendes, não disse qual é a proposta, não definiu um calendário e ainda exigiu o fim da greve. Os dirigentes sindicais questionaram a afirmação do ministro, respondendo que a greve é um direito de todos os trabalhadores e um instrumento legítimo quando não há avanço nas negociações. “Nós só vamos discutir com a categoria a suspensão da greve depois que tivermos uma resposta concreta do Supremo e a garantia de que o projeto vai para o Congresso. Do contrário, vamos manter a greve em todo o País”, respondeu Roberto Policarpo, questionando os termos apresentados pelo ministro. “Não concordamos que haja rebaixamento na tabela. Se isso acontecer não conseguiremos a equiparação com as carreiras similares do Executivo e do Legislativo”, respondeu Policarpo.


PEQUENOS DETALHES A SEREM RESOLVIDOS ASSUNTO É COMPLEXO


A nota diz ainda que esse processo está sendo feito de maneira "transparente". E que todos estão a parda complexidade da tarefa, sobretudo no tocante às rígidas balizas financeiras e orçamentárias impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo a nota, "ainda que se reconheça a legitimidade do direito de greve, a experiência prática, amparada pelo bom senso e o discernimento, recomenda que tal instrumento de pressão deve ser utilizado como procedimento extremo e na impossibilidade de outro recurso, ante o esgotamento das negociações.

Ao finalizar, a nota pede um "voto de confiança" dos servidores e o retorno ao trabalho.



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