sexta-feira, 6 de agosto de 2010

MTE MARCA QUATRO MESES DE GREVE


Ponto do Servidor - Freddy Charlson
Jornal de Brasília - 06/08/2010

Servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de todo o Brasil protestaram ontem para marcar quatro meses de paralisação e luta em defesa de um plano específico de cargos e salários para o setor, fruto de um compromisso firmado pelo governo com a categoria. O movimento ocorreu ontem em frente ao Ministério doPlanejamento com entrega de flores no local. O gesto foi uma forma de manifestar o lamento dos trabalhadores que lutam, mas ainda não conseguiram ver atendidas suas reivindicações mais urgentes. A vigília se estendeu até a noite quando os servidores acenderam 250 velas, símbolo de que a luta da categoria está viva e continua. Os servidores esperam que as manifestações auxiliem no processo de negociações com o governo. Ao longo de mais de 120 dias de mobilização, os servidores que estão protestando contra a precarização da situação de trabalho, no Ministério do Trabalho e Emprego, ainda não receberam nenhuma proposta formal do governo. Diante da inércia do governo e ameaças de corte de ponto os servidores recorreram à Justiça para garantir o exercício de seu direito de luta.

CAMPANHA EM AÇÃO
Por decisão judicial, os servidores conseguiram provar a legalidade de seu movimento e mantendo 50% dos serviços de atendimento aos trabalhadores. Para reforçar a luta em defesa do Ministério do Trabalho, os servidores lançaram uma campanha denunciando as graves condições do MTE. Com o mote O MTE agoniza, a categoria espera chamar atenção de toda a sociedade para o problema que os servidores enfrentam para cumprir a missão do Ministério do Trabalho e atender mais de 70 milhões de trabalhadores brasileiros.


PLANO DE CARREIRA
A principal reivindicação da categoria é a implantação de um plano de carreira específico. Dezenove estados e o Distrito Federal permanecem com atividades paralisadas. Em todo o Brasil os servidores buscam sensibilizar o governo e a sociedade para a necessidade de melhorias nas condições de trabalho e no atendimento à população, de corrigir distorções salariais em relação a outras categorias do poder executivo, de valorizar e capacitar os servidores do órgão e de continuidade da prestação de serviços públicos importantes para todos os trabalhadores do Brasil, como seguro-desemprego, carteira de trabalho, abono salarial (PIS), entre outros.


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