segunda-feira, 13 de setembro de 2010

FUTUROS SERVIDORES


Ponto do Servidor
Jornal de Brasília - 13/09/2010


Alguns podem achar que o assunto nada tem a ver com a coluna, mas o fato é que se não bastasse abrir mão das horas de lazer, enfrentar uma maratona de aulas, provas, testes e muitas horas diárias de estudos, além da concorrência cruel, um aspirante a cargo no serviço público é submetido a outros sacrifícios na hora do exame. No dia em que devem estar relaxados, com os nervos sob controle, focados nos exames, os candidatos às cobiçadas vagas em órgãos dos Três Poderes, são colocados fisicamente à prova e enfrentam condições desfavoráveis para encarar provas quilométricas. O potencial servidor público tem que superar os estacionamentos escassos, as cadeiras, no mínimo, inadequadas e a pouca ventilação de locais de prova.


VIDA DURA
Muitas vezes essas situações afetam o desempenho do candidato, que não alcança a concentração necessária para obter sucesso na resolução das questões. E olha que isso acontece em colégios particulares, com mensalidades nem um pouco módicas, que deveriam proporcionar mais conforto aos próprios alunos, que enfrentam a dureza dos assentos o ano todo. Quando o concurso tem muitos concorrentes a coisa piora e aumenta o sofrimento dos candidatos. Ainda bem que os salários e a estabilidade no serviço público compensam todos estes sacrifícios. Pelo menos é o que pensam os milhares de concurseiros espalhados pelo DF. Ou não, como diria um amigo meu.



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