Agência Câmara de Notícias -
08/11/2011
O diretor de Relações Externas do Sindicato Nacional dos
Funcionários do BC (Sinal), José Ricardo da Costa e Silva, sustentou há pouco
que, na forma como se encontra, o Projeto de Lei 1992/07, do Poder Executivo, a
previdência complementar de servidores públicos ficará sujeita ao controle
político.
Como o projeto não prevê mandatos para os integrantes da
administração da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público
(Funpresp), que vai gerir os recursos do sistema complementar, ele sustenta que
o investimento dos recursos “ficarão submetidos à vontade do governante”.
O especialista garantiu ainda que o projeto não cria um
sistema de previdência privada, “mas de caderneta de poupança”. Como o servidor
vai receber proventos de acordo com a contribuição, se o trabalhador contribuir
por 20 anos, por exemplo, terá direito a receber aposentadoria ou pensão por
igual período. “Quando dinheiro acabar, já era, se viver mais, terá de
encontrar outro jeito de viver”, afirmou.
José Ricardo Silva participa de audiência das comissões de
Seguridade Social e Família e de Finanças e Tributação para discutir o projeto
do governo.
A reunião ocorre no Plenário 14.