Vera Batista
Correio Braziliense
- 24/04/2013
A Câmara dos Deputados aprovou, ontem, o projeto de lei (PL
4904/12) do Executivo que autoriza o de reajuste de 15,8%, em três parcelas de
5%, até 2015, aos servidores que aceitaram tardiamente a oferta feita pelo governo
no ano passado. Eles ainda não viram a cor do dinheiro nos contracheques de
2013 porque as discussões sobre a inclusão das 11 categorias no projeto que
autorizou o aumento após 31 de agosto de 2012 ficaram paradas, já que a pauta
da Câmara estava trancada por uma medida provisória. O benefício ainda depende
da sanção da presidente Dilma Rousseff.
Ansiedade
“Os servidores estão ansiosos e torcendo para que, até o fim
desta semana, tudo se resolva”, afirmou José Ricardo da Costa e Silva,
presidente do Sindicato dos Funcionários do Banco Central no Distrito Federal
(Sinal-DF). Interferiram no trâmite da proposta duas emendas do deputado Amauri
Teixeira (PT/BA) para encaixar o pagamento de subsídios a cerca de 500
servidores de nível intermediário da Superintendência de Seguros Privados
(Susep) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Quando as emendas chegaram ao Senado, foram suprimidas. O documento retornou à Câmara e não conseguiu entrar na
pauta. Sob pressão do governo, Amauri Teixeira acabou retirando a sugestão, o
que significa que os trabalhadores da Susep e da CVM receberão o mesmo que
todos os outros, ou seja, os 5% anuais.
“A presidente orientou que votássemos esse projeto, porque
os servidores estão sem receber o reajuste desde janeiro. Agora, vão ter o
aumento retroativo em maio”, afirmou Teixeira. “Se o projeto for sancionado
logo, é possível que o salário retroativo venha na folha de pagamento de junho,
disse Pedro Delarue, presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da
Receita Federal.
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