Congresso em Foco
- 23/12/2013
Mudança causa polêmica porque, segundo análises semelhantes
da Presidência e do Ministério Público, transformação de cargos elevaria gastos
em até R$ 80 milhões. Sindilegis diz que não haverá despesas extras
Os técnicos e o Sindilegis garantem que não haverá aumento
salarial nenhum, mas apenas melhora na qualificação dos servidores. Hoje, a
exigência é de ensino médio para esse tipo de cargo e curso superior para
analistas. Atualmente, 90% dos técnicos têm formação superior completa.
O Sindilegis promete impedir qualquer aumento de salários.
“Vamos colocar claramente que não haverá aumento de despesas”, diz o diretor de
benefícios do sindicato, Hélder Azevedo. Ele afirma que o único objetivo da
proposta do sindicato é melhorar a qualificação. Mas, se não haverá aumento e
hoje 90% dos técnicos já têm curso superior, será apenas uma mudança de
“status” no crachá? “Eu acho que também”, responde Azevedo, que acumula o cargo
com a presidência da associação dos técnicos da Câmara (Astec).
Hoje, a Câmara tem 1.556 técnicos legislativos, que poderiam
ser beneficiados pela medida. Preocupados, os analistas da Câmara passaram a
semana temerosos de que a proposta seria enxertada como emenda no projeto de
resolução que criou cargos comissionados para os recém-criados partidos
Solidariedade e Pros, o que não aconteceu. Também achavam que iria para reunião
da Mesa Diretora da Câmara na tarde de quinta-feira (18). O diretor geral,
Sérgio Sampaio, negou essa possibilidade...
Leia a íntegra em Câmara discute “graduar” técnicos da própria Casa
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