BSPF - 06/07/2014
Estudos sócio econômicos e demográficos estão com cronograma
atrasado.
Servidores que não aderiram à greve darão continuidade nas
pesquisas.
A greve dos servidores do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE) dura mais 40 dias e começa a comprometer pesquisas
realizadas no Amapá. Dos 29 funcionários efetivos da superintendência regional,
14 aderiram ao movimento, além de outros 7 dos 43 trabalhadores temporários. A
paralisação das atividades afetou todos os departamentos. A greve não tem
previsão para encerrar.
Segundo o chefe do IBGE no Amapá Haroldo Canto, a
paralisação afetou um dos principais estudos, a Pesquisa Nacional Por Amostra
de Domicílio (Pnad), que faz o levantamento sócio demográfico da população. “A
coleta de dados não é feita desde o primeiro dia de greve [ 26 de maio]. O
prejuízo pode ser muito grande se não conseguirmos resgatar as informações
desse período”, afirmou.
Canto ressaltou que os estudos voltados para a base
territorial e a contagem populacional também estão atrasados. A alternativa foi
convocar os funcionários que não participam do movimento grevista da
instituição. "Como medida emergencial, a diretoria do instituto
resolveu convocar os servidores que não aderiram à greve para darem
continuidade às pesquisas pendentes", disse o chefe da unidade do IBGE no
Amapá.
Greve
O movimento dos servidores do IBGE iniciou em 26 de maio no
Amapá e mais nove estados. Os trabalhadores reivindicam a democracia interna
com eleição direta nas administrações dos núcleos estaduais e nacional,
valorização do corpo funcional e reforço no orçamento do instituto.
O Sindicatos dos Servidores do IBGE (Assibge) no Amapá
reclama que atualmente existem 29 pessoas efetivas ante 47 temporários, que
recebem salário de R$ 1,2 mil, incluindo vale-transporte e auxílio alimentação.
Fonte: G1- AP