domingo, 25 de janeiro de 2015

Servidor do MPU para na sexta


Vera Batista
Correio Braziliense     -     25/01/2015




As paralisações e os protestos por aumentos salariais vão começar a pipocar na Esplanada dos Ministérios. Com a sanção dos aumentos para os ministros do Superior Tribunal Federal (STF) e magistrados de outras instâncias, os servidores começam a se mobilizar por reajustes. Na próxima sexta-feira, 30 de janeiro, trabalhadores do Ministério Público da União (MPU) e do Conselho Nacional do MP (CNMP) decidiram cruzar os braços. Os funcionários querem 56% de reposição salarial, o equivalente, segundo representantes da categoria, à perda de poder aquisitivo dos nove anos sem reajuste.

De acordo com Anestor Germano, diretor do sindicato nacional da categoria (Sinasempu), o objetivo é pressionar o Congresso Nacional a votar os projetos de lei nº 7.919/14 e nº 7.920/14, que elevam o valor das remunerações. No apagar das luzes de 2014, ganharam aumento apenas ministros dos tribunais superiores, magistrados, procuradores, deputados e senadores. Os servidores nem sequer conseguiram fechar acordo para garantir os recursos financeiros no anexo V da Lei Orçamentária Anual (LOA), para assegurar a reposição salarial em 2015. Eles reivindicam também reajuste dos benefícios, como auxílio-alimentação e auxílio-creche.

A categoria prevê protestos em todo o país. Em Brasília, farão manifestação, às 15h, em frente à sede da Procuradoria-Geral da República (PGR), e, nas demais unidades da Federação, se concentrarão em frente às unidades do MPU. Os servidores aprovaram em assembleia paralisações de dois dias em fevereiro, e de três em março. As datas ainda não foram definidas.

Existem três projetos de lei que tratam de reposições inflacionárias aos trabalhadores do MPU tramitando no Congresso Nacional. O último, em 2014, segundo representantes da categoria, foi ignorado. Os servidores lamentam que, em um cenário de aumentos em gasolina, Tributos, alimentos e demais gastos, o Ministério Público da União garanta primeiramente direito dos procuradores."


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