BSPF - 23/07/2015
No total, foram aplicadas 266 penalidades. Desde 2003, mais
de cinco mil servidores foram expulsos, o que resulta numa média de mais de um
por dia
No primeiro semestre de 2015, o Poder Executivo Federal
aplicou 266 penalidades expulsivas a agentes públicos por envolvimento em
atividades contrárias à Lei nº 8.112/1990, sendo 59% por práticas relacionadas
à corrupção. A informação está contida no relatório de punições expulsivas,
divulgado mensalmente pela Controladoria-Geral da União (CGU).
Neste ano, foram registradas 227 demissões de servidores
efetivos, 16 destituições de ocupantes de cargos em comissão e 23 cassações de
aposentadorias. O mês de junho obteve o maior número de penalidades aplicadas,
com o total de 81 expulsões.
Além de corrupção, outras razões para expulsões de
servidores foram: abandono de cargo, inassiduidade ou acumulação ilícita de
cargos; atuação de forma desidiosa; e participação em gerência ou administração
de sociedade privada. No âmbito da Administração Pública Federal, em todos os
estados houve expulsão em 2015, exceto em Sergipe e Piauí.
Desde 2003, foram aplicadas 5.390 punições expulsivas a
servidores, uma média de mais de uma por dia. As penalidades foram aplicadas
pelos órgãos da Administração Pública Federal. Os dados não incluem os
empregados de empresas estatais, como a Caixa Econômica, os Correios, a
Petrobras, entre outras.
O servidor apenado, a depender do tipo de infração cometida,
não poderá ocupar cargo público pelo prazo de cinco anos ou poderá, até mesmo,
ficar impedido de retornar ao serviço público. Também fica inelegível por oito
anos, nos termos da Lei da Ficha Limpa.
A Controladoria também mantém o Cadastro de Expulsões da
Administração Federal (CEAF), disponível no Portal da Transparência do Governo
Federal. A ferramenta permite consultar, de forma detalhada, a punição aplicada
ao servidor, órgão de lotação, data da punição, a Unidade da Federação (UF) e
fundamentos legais.
Fonte: Assessoria de Imprensa da CGU