BSPF - 09/07/2015
Terminou por volta das 20h a reunião desta terça-feira
(07/07) no Ministério do Planejamento com o Fórum Nacional de Entidades – do
qual a Condsef faz parte. Os sindicalistas informaram ao governo que os
servidores recusaram a proposta de reajuste salarial de 21,3% parcelado em
quatro anos e cobraram a apresentação de uma proposta melhor.
O Planejamento informou que não tem autorização da
presidente Dilma Rousseff para apresentar qualquer outro valor e, como a
presidente estará em viagem para China, o governo pediu um prazo até o dia 21
de julho para realizar nova reunião com as entidades, quando serão discutidos
além do percentual do aumento salarial, o reajuste dos benefícios e a
negociação coletiva – regulamentação da Convenção 151 da Organização
Internacional do Trabalho (OIT).
As 22 entidades que compõem o Fonasef (Fórum Nacional dos
Servidores Federais) e representam servidores do Executivo, Legislativo e
Judiciário vão se reunir para discutir os conteúdos da reunião desta terça com
o Ministério do Planejamento. A categoria espera que nesse processo de negociações
o governo leve em consideração também o índice de inflação apontado para este
ano e que já gira em torno de 9%.
A preocupação é que a categoria não continue amargando perdas salariais que já foram sentidas no último reajuste de 15,8% concedido ao longo de três anos (2013-2014-2015). Esse percentual, inclusive, já foi descontado pela categoria quando solicitou reajuste de 27,3% para 2016 para repor perdas acumuladas nos últimos anos, com 2% de ganho real.
A preocupação é que a categoria não continue amargando perdas salariais que já foram sentidas no último reajuste de 15,8% concedido ao longo de três anos (2013-2014-2015). Esse percentual, inclusive, já foi descontado pela categoria quando solicitou reajuste de 27,3% para 2016 para repor perdas acumuladas nos últimos anos, com 2% de ganho real.
A Confederação Nacional dos Servidores (Condsef) entende que
o debate entre os servidores e também a unidade da categoria serão fundamentais
nesse momento. “Somente a unidade e uma pressão intensa serão capazes de
garantir avanços esperados pela maioria. É preciso que a categoria esteja
pronta para dar uma resposta efetiva ao governo de que não será aceita a
imposição da culpa pela crise que não foi criada pelos servidores”, afirma
Pedro Armengol, dirigente da Condsef e da CUT Nacional.
Com informações da CUT DF