Agência Senado
- 07/07/2015
O senador Gladson Cameli (PP-AC) defendeu a derrubada do
veto presidencial a artigo da lei que trata da reestruturação salarial dos
servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), órgão
vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Por causa do veto, os servidores do órgão estão paralisados
há mais de 40 dias e isso prejudica os comerciantes, que não recebem as
mercadorias produzidas no polo de Manaus, e os transportadores, que têm suas
cargas retidas, disse o senador.
Segundo Gladson Cameli, o sindicato que representa a categoria,
o Sindframa, calculou que a reestruturação vetada pelo governo custaria apenas
R$ 32 milhões ao ano aos cofres públicos, valor bem menor que os R$ 500 milhões
arrecadados em 2014, pela Suframa, pela cobrança de Taxas de Serviços
Administrativos.
Por isso, alternativamente ao veto, a categoria pede que o
governo apresente uma proposta que contemple os anseios dos trabalhadores. Se
isso não acontecer, os servidores da Suframa devem continuar a greve, alertou o
senador.
- É uma questão de justiça, pois os salários dos servidores
dessa autarquia estão entre os piores da administração pública federal.
Conforme relata o presidente do sindicato, a remuneração dos servidores da
Suframa com nível superior está fixada em 4.447 reais, ao passo que um servidor
do mesmo ministério, com as mesmas atribuições, têm um salário inicial de
quinze mil e três reais - disse.