BSPF - 02/10/2015
Por meio de nota, o Planejamento informou que o governo está
finalizando primeiro os acordos com entidades com negociações mais adiantadas.
“Terminado esse ciclo, serão retomadas as demais, inclusive com as carreiras de
estado.”
As carreiras típicas de Estado, apesar do poder de pressão
que exercem sobre o governo e sociedade, perderam o rumo nas negociações
salariais de 2015. Enquanto os servidores do chamado “carreirão”, diante da
conjuntura de crise do país, aceitaram os 10,8% de aumento em dois anos, a
elite do funcionalismo federal sequer foi chamada para uma nova proposta. Desde
junho, o Ministério do Planejamento bate na mesma tecla com elas: 21,3%, em
quatro parcelas.
“Aguardamos, ansiosos, a retomada do diálogo. Acordos já
estão sendo celebrados e ainda não conseguimos voltar à mesa de negociação”,
reclamou Daro Piffer, presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do
Banco Central (Sinal).
Para Pedro Cavalcanti, que comanda a Federação Nacional dos
Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), a oferta, a partir de agora, terá que
ser diferente. “As propostas (de quatro ou duas parcelas) foram recusadas pela
categoria. Esperamos que o governo cumpra a promessa de chamar as carreiras
individualmente e atender as pautas específicas”, ressaltou.
Já o presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais
Agropecuários (Anffa Sindical) destacou que as discussões vão além dos
percentuais. “Mais importantes são a regulamentação da meritocracia, do
concurso de remoção e do adicional de fronteira, e a mudança de nomenclatura
para fiscal federal agropecuário”, destacou.
Por meio de nota, o Planejamento informou que o governo está
finalizando primeiro os acordos com entidades com negociações mais adiantadas.
“Terminado esse ciclo, serão retomadas as demais, inclusive com as carreiras de
Estado.”
Com informações do Correio Braziliense