BSPF - 18/01/2018
Em entrevista ao programa CB.Poder, o deputado federal pelo
Distrito Federal disse ser contra a Reforma da Previdência e criticou o
discurso de que os servidores públicos seriam privilegiados: 'Piada de mau
gosto'
Em entrevista ao programa CB.Poder — uma parceria do Correio
com a TV Brasília —, nesta quarta-feira (17/1), o deputado federal Rogério
Rosso (PSD-DF) avaliou que a reforma da Previdência não deve ser aprovada pelo
Congresso em 2018. Mais do que isso, o parlamentar disse não concordar com o
texto do projeto e criticou a campanha que, segundo ele, o governo federal
estaria fazendo contra os servidores públicos.
Rosso afirmou discordar de dois pontos da proposta: o que
diz respeito às regras de transição para quem entrou no serviço público antes
de 2003 e o que trata das pensões por morte pagas às viúvas. "Uma coisa é
concordar com o tema. A Previdência precisa ser alterada. Outra é concordar com
o texto", pontuou.
Em relação às críticas feitas aos servidores públicos —
tratados como "privilegiados" por quem defende a reforma —, o
deputado afirmou que, "além de uma piada de mau gosto, são uma injustiça
enorme". "Os servidores públicos que eu conheço não têm aposentadoria
de R$ 35 mil. Não existe esse tipo de privilégio", defendeu.
Ainda no programa, Rosso falou sobre a suspensão da
antecipação do 13º dos servidores da Câmara — revelada pelo Blog da Denise — e
analisou cenários para as eleições de outubro. Na disputa para Presidência, o
deputado disse acreditar que nem Henrique Meirelles, seu correligionário no
PSD, tem a convicção de que será candidato.
Na visão de Rosso, caso o partido não lance um candidato próprio,
o nome de Geraldo Alckmin (PSDB) pode ser uma boa opção. O deputado também crê
que a candidatura de Jair Bolsonaro (PSC) é "irreversível", enquanto
a de Lula (PT) seria "uma questão da Justiça".
Confira aqui a entrevista na íntegra
Fonte: Correio Braziliense