Autor(es): Gabriel Mascarenhas
O Globo - 25/08/2011
Grupo vestiu pijamas e organizou um ato inusitado para chamar atenção do ministério
"Greve de servidor da cultura é igual a de surfista: ninguém percebe". A frase da presidente da Associação de Servidores da Funarte, Paula Nogueira, explica a manifestação realizada ontem por servidores federais do setor, em frente ao Palácio do Catete. Vestidos de pijamas, eles leram uma carta-testamento, uma paródia da carta deixada por Getúlio Vargas, que se suicidou de pijama, há 57 anos, no mesmo palácio. A categoria cruzou os braços na última segunda-feira.
- A paralisação não foi suficiente para pressionar o governo federal a atender nosso pleitos. Fazer greve é horrível, insuportável, respinga na população... Mas não há outro jeito, estamos em condição de penúria - justificou Paula Nogueira.