Blog do Servidor Público Federal -
17/12/2011
Conhecida pelo estilo duro nas cobranças do dia a dia, Dilma
derramou elogios aos colaboradores
Cercada pelo afago de crianças e ladeada por Papai Noel, a
presidente Dilma Rousseff fez hoje um brinde de fim de ano aos servidores do
Palácio do Planalto. Conhecida pelo estilo duro nas cobranças do dia a dia,
Dilma derramou elogios aos colaboradores, agradeceu o empenho deles no seu
primeiro ano de mandato e previu um ano novo melhor. "Nós precisamos de um
ano novo muito próspero em 2012", disse ela. "Posso assegurar para
vocês que, no que depender de mim, será um dos melhores anos deste País",
prometeu.
O ato foi organizado pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral
da Presidência, Gilberto Carvalho, e contou com a presença da ministra Gleisi
Hoffmann (Casa Civil).
Apesar da agenda apertada, Dilma cumprimentou com afeto os
servidores, que levaram seus filhos e familiares. "Queria dizer o quanto
vocês são importantes para mim e para o meu trabalho, mas também para o
Brasil", afirmou. Ela relativizou a crítica contumaz de que servidor
público ganha muito e trabalha pouco. "Aqui no Palácio do Planalto eu
posso assegurar que os funcionários trabalham muito".
A presidente dedicou os cumprimentos do Natal às crianças de
todo o Brasil e os de Ano Novo aos adultos e suas famílias. Ela se disse
encantada com a apresentação do coral da UnB, que entoou ritos natalinos e a
surpreendeu com uma música Luar do Sertão, uma de suas preferidas. "Nós
dependemos de uma equipe para que as coisas deem certo no Brasil e vocês são a
minha equipe", disse a presidente no agradecimento.
"Não é hora de dar reajuste". Apesar dos afagos
nos funcionários, a presidente afirmou mais cedo, em conversa com jornalistas,
que "não é hora de dar reajuste a ninguém", em referência ao aumentos
salariais do funcionalismo público. Segundo ela, o País ficaria fragilizado se
tivesse uma política de gastos sem controle. "Não coaduna com o momento.
Ninguém é melhor do que ninguém", defendeu. A presidente mencionou a questão
ao falar sobre a possibilidade de dar reajuste ao Judiciciário, "uma
questão do Congresso", segundo ela. Questionada se o dinheiro para o
reajuste não sairiam de uma mesma fonte do Tesouro Nacional e que o governo não
teria como impedir que fosse concedido, a presidente evitou polemizar, falando
que não faz análises sobre outros poderes. "Não compete a um presidente
fazer isso", disse. Dilma ressalvou, no entanto "que não é crime
pedir aumento salarial. É algo que as categorias podem pedir".
Fonte: O Estado de S. Paulo