Diretor-geral do TSE é exonerado do cargo
Consultor Jurídico - 14/01/2013
O diretor-geral do Tribunal Superior Eleitoral, Alcides Diniz, foi exonerado nesta segunda-feira (14/1). O motivo teriam sido os R$ 9,5 milhões gastos, entre setembro e novembro de 2012, com pagamentos de horas extras a 567 funcionários. Junto com Diniz, foi exonerada também a secretária de Controle Interno e Auditoria do TSE, Mary Ellen Gleason Gomide Madruga. A notícia é do jornal O Estado de S. Paulo.
A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, que integra o Supremo Tribunal Federal, ordenou a abertura de apuração preliminar.
Segundo a reportagem do Estadão, alguns servidores visitavam o TSE nos fins de semana somente para registrar o ponto de hora extra, marcando a entrada pela manhã, e a saída no fim da tarde, passando o dia fora do local e trabalho.
Durante o período eleitoral, entre julho e dezembro, é permitido ao TSE o pagamento de horas extras a seus funcionários. Mas, para que o expediente fora de hora seja realizado, é preciso que haja autorização prévia e que o servidor faça um relatório detalhado para justificar o adicional. Mary Ellen faz parte da lista dos beneficiados, tendo recebido, em novembro, R$ 26 mil.