segunda-feira, 15 de junho de 2015

Comissão pode votar plano de carreira de servidores do Ministério Público


Agência Senado     -     15/06/2015




Pode ser votado na quarta-feira (17) na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) projeto que estabelece o plano de carreira dos servidores no Ministério Público, com alteração na estrutura das carreiras e aumento de salários.

Para cargos de auxiliar, os vencimentos propostos variam de R$ 2.584,50 a R$ 3.928,39. Para cargos de técnico, vão de R$ 4.363 a R$ 6.633. E para analista, variam entre R$ 7.323 e R$ 10.883.

O senador Valdir Raupp (PMDB-RO), relator do projeto na CCJ, explica que o aumento pretendido será, em média, de 59%, percentual idêntico ao proposto para servidores do Judiciário da União. Ele considera a medida justa, pois, como afirma, os salários dos servidores do MP estariam defasados em relação a carreiras equivalentes do Executivo e do Legislativo.

A estrutura das carreiras previstas no projeto (PLC 41/2015) toma por base a Lei 11.415/2006, com alterações como a criação, entre outros, dos cargos de secretário-geral do MP e do Conselho Nacional do Ministério Público, com salários de R$ 16.272.

Na justificação do projeto, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que o MP reduziu o gasto com pessoal nos últimos anos, e que hoje estaria abaixo do limite fixado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Após o exame pela CCJ, a proposta segue para decisão final em Plenário.

Justiça Eleitoral

Também está na pauta da CCJ, formada por 18 proposições, o PLC 25/2015, que cria 332 cargos efetivos e 3.207 funções comissionadas para 166 zonas eleitorais no país. A proposta é de iniciativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deverá cobrir a despesa com seu orçamento próprio. O relator, senador José Maranhão (PMDB-PB), presidente da CCJ, é favorável ao texto.

Fim de projetos autorizativos

Também está na pauta da comissão o PLS 287/2011, que proíbe a apresentação de projetos autorizativos por deputados e senadores. De autoria da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), a iniciativa conta com o apoio do relator, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).

A proposta altera a Lei Complementar 95/1998, que estabelece normas orientadoras do processo legislativo. A intenção é impedir, segundo justificou Gleisi, que parlamentares tentem “burlar o vício de iniciativa legislativa” apresentando projetos que “autorizam” outro Poder – “notadamente o Executivo” – a tomar decisões que já são de sua competência constitucional.

A reunião deliberativa da CCJ será realizada após a sabatina de dez indicados para o Conselho Nacional do Ministério Público, na sala 3 da Ala Alexandre Costa.


Share This

Pellentesque vitae lectus in mauris sollicitudin ornare sit amet eget ligula. Donec pharetra, arcu eu consectetur semper, est nulla sodales risus, vel efficitur orci justo quis tellus. Phasellus sit amet est pharetra