Jornal Extra
- 30/05/2016
Em meio ao discurso do governo federal sobre a necessidade
de impor um limite aos gastos públicos e diante da proposta de elevar a
contribuição previdenciária dos servidores da União de 11% para 14%, os 499.300
integrantes das Forças Armadas ainda esperam a sua vez, com a votação de um
plano de reajustes para os próximos quatro anos, com a primeira parcela para
agosto de 2016. O projeto de aumento já está no Congresso (foi enviado ainda no
governo Dilma Rousseff). Além disso, há uma promessa do Ministério da Defesa de
que nada mudará em relação às regras para os militares passarem para a reserva.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, há poucas semanas no
comando da pasta, reforçou num discurso aos militares que sua maior preocupação
era “solucionar a questão previdenciária da família militar”. Existe o temor de
que haja um aumento da idade mínima para entrar na reserva e uma elevação da
contribuição mensal para a geração de pensões, atualmente equivalente a 7,5%.
Em nota oficial, porém, o Ministério da Defesa negou: “De acordo com a legislação,
todos os militares (da ativa, da reserva e reformados) contribuem com o valor
de 7,5% para a pensão militar, e não há previsão de alteração do atual
regramento”.
Sobre os reajustes nos soldos, o Projeto de Lei 4.255 está
tramitando em regime de prioridade na Câmara dos Deputados, desde o início
maio. O problema é que os percentuais de aumento precisam ser aprovados logo.
Já em agosto, uma parcela de 5,5% incidiria sobre os soldos de todas as
patentes. Outras três estariam previstas para...
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