Diário do Poder
- 18/02/2017
“Marajás” do serviço público recebem supersalários nos Três
Poderes, “contornando” o teto constitucional. A malandragem consiste em não
incluir na conta dos vencimentos o que chamam de “vantagens” e outros ganhos.
Um desembargador de Sergipe recebeu R$ 326 mil em janeiro, enquanto no Tribunal
de Justiça do Ceará 26 embolsaram salários superiores ao limite constitucional.
Neste ano de 2017, só o governo federal gastará R$ 306,9 bilhões com pagamento
de salários.
Meio bilhão ilegais
Somente as “vantagens” dos marajás do Poder Executivo
federal somaram R$ 422,4 milhões no mês de dezembro.
Marajás afortunados
O governo federal ainda não divulgou os dados da folha de
janeiro, mas em dezembro pagou supersalários a 17 afortunados servidores.
Professor marajá
O campeão do mês foi um professor da Universidade Federal de
Juiz de Fora, que embolsou R$ 157 mil em dezembro, além do salário.
Constituição estapeada
O Legislativo tem seus próprios marajás. Somente na Câmara
dos Deputados, 21 servidores recebem ilegalmente acima de R$33,7 mil.