BSPF - 17/12/2017
Integrantes do governo negam que a proposta atual de reforma
da Previdência represente uma perseguição ao funcionalismo, registra o Estadão.
“A reforma da Previdência propõe tratar os iguais de forma
igual. Não se trata de culpar os servidores públicos pelo déficit fiscal, mas
de corrigir a maior distorção do nosso regime previdenciário, pois o déficit
per capita dos servidores foi 18 vezes maior do que dos trabalhadores do setor
privado em 2016”, disse ao jornal o assessor especial do Ministério do
Planejamento, Arnaldo Lima Junior.
O economista Marcos Lisboa, presidente do Insper, reiterou a
importância de aprovar a mudança na regra para os servidores que ingressaram
até 2003, muitos dos quais estão entre os 5% mais ricos do país, ou até no 1%
mais abastado.
“Aposentar com salário integral não existe no resto do
mundo. O sistema não aguenta isso, não tem como arcar com esse custo.”
Fonte: O Antagonista