Blog do Vicente
- 11/07/2018
Maior plano de saúde de servidores públicos — são cerca de
450 mil associados —, a Geap provisionou mais de R$ 170 milhões para cobrir o
rombo de caixa e evitar novos problemas com o órgão fiscalizador, a Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ASN). Havia o temor de que, sem esse
provisionamento, a empresa entrasse em processo de liquidação.
Para contornar os problemas, a Geap renegociou contratos com
mais de 17 mil prestadores de serviços em todo o país. Com isso, obteve
descontos nas dívidas, reduzindo seu elevado passivo. O rombo da Geap chegou a
passar dos R$ 300 milhões. Roberto Sérgio Fontenele Cândido, ex-presidente da
companhia, disse que, sem um aporte de pelo menos R$ 130 milhões até junho
último, a Geap fecharia as portas.
O balanço do primeiro semestre da Geap ainda não foi
fechado. A expectativa é de que os números sejam consolidados nos próximos
dias. Assim, será possível ver qual é a real situação da operadora. Em nota
enviada ao Blog, a Geap diz que, segundo os “indicadores internos e, inclusive,
dos indicadores da ANS, a Geap tem cumprido, com ampla folga, a primeira meta
do Programa de Saneamento (Prosan) definido pelo órgão fiscalizador”.
“O resultado foi obtido com o envolvimento dos colaboradores
da Geap em todo o Brasil”, ressalta a nota. “Os dados serão concretizados na
próxima semana, quando acontecerá o encerramento contábil do primeiro semestre
deste ano. Ao mesmo tempo, a Geap avança em números pelo Brasil. No último 29
de junho, inaugurou nova sede e celebrou convênio com o governo do Amapá. As
novidades geraram surpreendente procura, ao longo desta semana, e trarão
estatísticas positivas, ao fim de julho”, acrescenta.
A nota ressalta ainda que “a Geap é protagonista no mercado
da saúde suplementar brasileiro, cuidando, hoje, de mais de 450 mil servidores
públicos, entre federais e estaduais, em todas as regiões do Brasil. A essência
da Operadora são os beneficiários e, por isso, o esforço coletivo continua, a
fim de manter a perspectiva de crescimento ao longo dos próximos meses”.