Agência Brasil
- 13/09/2019
Brasília - Em um levantamento preliminar, o governo federal
encontrou cerca de 100 aplicativos de serviços públicos de órgãos da
administração pública federal. Contudo, se um cidadão quiser acessar algum
destes, precisa entrar nas lojas tradicionais (Play, da Google, e Apple, da
empresa de mesmo nome) e procurar, nem sempre achando o App da forma mais
fácil.
Para facilitar a disponibilização dos Apps do Executivo,
foram criadas “lojas próprias” dentro da Play Store e da Apple Store. Por meio
desses espaços, o cidadão pode encontrar programas elaborados pelas diversas
instituições que compõem o governo. Essas aplicações possibilitam acessar
serviços e facilitar o atendimento em algum órgão público federal.
Quem desejar encontrar as lojas deve buscar por “governo do
Brasil” em cada uma delas. Na Play Store, disponível também na web para
desktops, o link está disponível. Já a Apple só disponibiliza dentro de suas
plataformas.
Nelas já foram incluídos 40 Apps, que até setembro já tinham
registrado 7 milhões de downloads. Segundo o diretor de Experiência do Usuário
da Secretaria de Governo Digital, Joelson Velloso, o governo ainda está
mapeando o conjunto das aplicações para disponibilizá-las nas lojas.
Os mais baixados foram os do Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) Digital. O próximo a
ser lançado será o da carteira estudantil digital, criada por meio de medida
provisória editada no dia 6 deste mês.
Contudo, acrescenta Velloso, com a criação desses espaços o
Executivo pode ter uma visão geral dos programas desenvolvidos e, com isso,
otimizar esses canais de atendimento, evitando desperdícios. Se em uma área,
por exemplo, há três ou quatro Apps, uma alternativa é unificá-los,
simplificando o acesso pelo usuário.
“A gente encara aplicativo como algo que todo mundo tem que
ter. Nosso entendimento é que este programa é um canal de atendimento. Como
qualquer canal, temos que racionalizar. A gente tem que permitir o acesso ao
serviço público. Não adianta ter um App que ninguém baixa”, disse Velloso.
Outro objetivo das lojas próprias do governo é evitar
fraudes de desenvolvedores que publicam Apps nas lojas buscando confundir
usuários como se fossem oficiais do Executivo. “Apps de governo são
distribuídos de forma aleatória e, às vezes, têm desenvolvedor colocando
aplicativo de interesse público com nome de governo. Nesse caso, a gente
entende que estamos facilitando a encontrabilidade, mas também um elemento de
segurança de consumo”, ressaltou Joelson Velloso.