domingo, 16 de outubro de 2011

Aumentos do funcionalismo federal: Busca por correção na Câmara



ALESSANDRA HORTO
O DIA     -     16/10/2011





Rio  - Representantes de categorias que não obtiveram aumento previsto no Projeto de Lei 2.203/11, que concede reajuste para cerca de 500 mil servidores federais, querem a correção de “injustiças” praticadas pelo governo. Principalmente, após a informação divulgada essa semana de que existem R$ 25,6 bilhões a mais para fechar as contas do próximo ano.

Para a Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), “somente falta de vontade política pode impedir que o governo não corrija injustiças e problemas encontrados no projeto”. A revisão da estimativa de receita líquida para 2012 mostrou aumento de 2,8% em relação ao que o Ministério do Planejamento havia projetado em agosto.

A intenção dos líderes dos servidores, principalmente das carreiras excluídas, é buscar apoio de parlamentares no Congresso Nacional para aprovar emendas ao Projeto de Lei 2.203. A expectativa é de que se repita a campanha de 2006, quando foram assegurados R$ 4 bilhões em adicionais no orçamento.

Dados em estudo

O secretário-geral da Condsef, Josemilton Costa, afirmou que as classes estão prontas para investir em reuniões com deputados e senadores para incluir emendas ao PL do reajuste. Após pedido da confederação, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos já elabora estudo para ser levado a parlamentares.

Pelo uso adequado

Ainda de acordo com a entidade, é importante que os R$25,6 bilhões extras não sejam direcionados à meta de superávit primário “impedindo melhorias importantes na administração pública”. A entidade defende o uso adequado dos recursos e investimento em diversas áreas, como Saúde e Educação, para melhor atender a população.

Prioridade máxima

Segundo Josemilton Costa, para crescer e desenvolver economicamente o País, o governo precisa estabelecer o Estado como prioridade máxima: “Não se pode tratar com descaso os serviços essenciais que interessam à nação. A vontade política e a responsabilidade com o bem público são fatores essenciais”



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