Alessandra Horto
O Dia - 27/03/2016
A nova proposta de reforma fiscal apresentada semana passada
pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa tem previsão de ser votada pelo
Congresso a partir de terça-feira. O texto tem a promessa do governo de aperfeiçoar
a gestão das finanças da União e dos governos estaduais. Contudo, trechos do
projeto têm deixado as entidades sindicais revoltadas. Principalmente as que
atingem direto o funcionalismo público.
Para equacionar o limite do crescimento do gasto da União, a
Lei de Responsabilidade Fiscal disciplinará a implementação de um limite
plurianual para as despesas primárias federais como percentual do PIB fixado no
Plano Plurianual (PPA). Com isso, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) via
fixar um valor nominal do limite de gasto para cada ano, a partir da definição
do limite em percentual do PIB no PPA. As medidas de redução das despesas serão
acionadas automaticamente quando na elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA)
houver previsão de que o limite pode ser descumprido.
Serão ao todo três estágios de acionamento. E são nestas
etapas que os sindicatos estão atentos, porque somente na primeira etapa já
haverá restrição à ampliação do quadro de pessoal, vedação à criação de cargos,
restrição a reajustes reais de salários de servidores, entre outros.
RESTRIÇÃO ADICIONAL
Já no segundo estágio haverá restrição adicional a reajustes
de salários de servidores, vedação de aumentos nominais de remuneração do
funcionalismo, restrição à concessão de subsídios, redução adicional das
despesas com cargos em comissão, com corte adicional ao primeiro estágio de
pelo menos 10% das despesas com cargos de livre provimento.
DEMISSÃO VOLUNTÁRIA
O terceiro estágio é ainda mais crítico, porque determina o
corte nas despesas com benefícios a servidores, e ainda a redução voluntária de
despesas com servidores por meio da...
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