G1 - 18/03/2018
Robôs analisam editais, atas de preços e até relatórios dos
auditores do tribunal.
Os auditores do Tribunal de Contas da União recebem
pontualmente às 19h um e-mail de Alice. São os resumos das centenas de
contratações federais publicadas naquele dia. Prestativa, ela já indica quais
podem conter irregularidades. Diferente do que seria de esperar, Alice não é um
servidor público megaprodutivo. Ela é um robô, usado pelo TCU para caçar
fraudes e outras irregularidades em licitações.
“Esse tipo de trabalho poderia ser feito por humanos, mas
seria muito custoso porque são, em média, 200 editais por dia”, diz Wesley Vaz
Silva, diretor da Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação do
TCU, ao G1.
“A gente precisa saber o que está acontecendo, saber o que
está sendo contratado, saber que obras estão sendo feitas, saber como a
política pública está sendo contratada.”
Alice trabalha ainda com Sofia e Monica, outras duas
companheiras robóticas que como ela não têm braços, pernas ou corpos de metal.
São um conjunto de linhas de código que “vivem” nos sistemas do TCU. Elas
“leem” o grande volume de texto produzido e analisado pelo tribunal para
encontrar incongruências, organizar melhor as informações e apontar
correlações.
As três robôs já são usadas por servidores da Controladoria
Geral da União, Ministério Público Federal, Polícia Federal e tribunais de
contas dos Estados. Depois de dicas delas, licitações com falhas já foram...
Leia a íntegra em Como as robôs Alice, Sofia e Monica ajudam o TCU a caçar irregularidades em licitações