Agência Câmara Notícias
- 11/06/2013
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou
nesta terça-feira (11), em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 4223/12, do
Tribunal Superior do Trabalho (TST), que cria 22 cargos de analista judiciário
no quadro de pessoal do tribunal, que tem sede em Brasília. Conforme o texto,
são 12 vagas na área de tecnologia da informação e 10 na de análise de
sistemas. A proposta seguirá agora para o Senado, exceto se houver
recurso para análise pelo Plenário da Câmara.
De acordo com o TST, os novos profissionais vão trabalhar na
criação do Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT), no sistema de
emissão de Certidão Nacional de Débitos Trabalhistas (CNDT) – ambos criados
pela Lei 12.440/11 – e na implantação do Processo Judicial Eletrônico.
O TST propôs a criação dos cargos para assegurar o
cumprimento de resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que estabelece
um quantitativo mínimo de profissionais de tecnologia da informação em órgãos
do Poder Judiciário.
Falta de servidores
A CCJ acompanhou o relatório do deputado Valtenir Pereira
(PSB-MT) pela constitucionalidade e juridicidade da proposta. "O número de
servidores que desempenham atividades de suporte administrativo é incompatível
com a movimentação processual atual, inviabilizando a rápida e eficaz entrega
da prestação jurisdicional", disse Pereira. Conforme o TST, o processo
judicial eletrônico já envolve 200 mil volumes distribuídos.
Também foi aprovada emenda da Comissão de Finanças e
Tributação que condiciona a criação dos cargos à manutenção da respectiva
dotação para as despesas geradas na Lei Orçamentária Anual de 2013.
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