BSPF - 25/01/2019
As carreiras de Estado que se reuniram com o futuro líder do
governo na Câmara, major Victor Hugo (GO), aguardam com ansiedade o projeto de
reforma da Previdência que a equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro
apresentará ao Congresso. Eles não mudaram o discurso. Fazem duras críticas à
Proposta de Emenda à Constituição (PEC 287/16) e denunciam graves erros da
antiga gestão em dados estatísticos fundamentais das projeções atuariais – que
desprezaram bilhões de reais nas receitas previdenciárias
Em conversa, ao vivo, pelas redes sociais, Rudinei Marques,
presidente do Fórum Nacional das Carreiras de Estado (Fonacate), e Bráulio
Santiago, secretário-executivo do Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos
Federais de Finanças e Controle (Unacon Sindical), apontam as divergências
entre o que o governo divulga para a sociedade e as premissas usadas nas
estimativas da reforma. Ontem, no encontro com o major, os servidores
entregaram uma nota técnica comprovando que o modelo do governo “aumenta
artificialmente as despesas”.
“A partir de 2022, observa-se que o crescimento real do
salário mínimo é maior do que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma
das riquezas do país) previsto pelo modelo. Esse é um dos motivos pelos quais
os gastos previdenciários, medidos em percentagem do PIB, sobem no longo prazo,
indo de 8,26% do PIB em 2017 para 17,2% em 2060”, destaca o documento.
Veja aqui os argumentos dos servidores:
Fonte: Blog do Servidor