Metrópoles - 24/01/2020
Teto do benefício que chegava a R$ 39,2 mil, com reforma da
Previdência, não passa de R$ 23,5 mil. Funcionalismo prepara protestos
Um dos principais impactos da reforma da Previdência na vida
do servidor público é a queda acentuada no pagamento de pensões. Em alguns
casos, a redução pode passar dos R$ 5 mil mensais.
Cálculos do Sindicato dos Servidores Públicos Federais do
Estado de Pernambuco (Sindsep-PE) mostram que as alterações no regime
previdenciário podem cortar cerca de 60% no valor das pensões no caso dos
servidores da União. A reforma barrou a possibilidade de acumular valores de
aposentadorias e pensões. Dessa forma, em alguns casos, o valor pode ser
reduzido dramaticamente.
Agora, há a vedação de acúmulo integral de aposentadorias,
de pensões ou de aposentadoria e pensão concedidas a partir da data da
publicação da reforma. No caso de servidor público da União, a parcela
acumulável será de, no máximo, R$ 4.153,97.
Antes, a pensão concedida a partir de 2004 podia atingir até
R$ 29.256,00, já que era calculada até o teto do serviço público federal,
atualmente de R$ 39.293,00. Com a nova regra de cálculo da pensão, o cônjuge só
fará jus a 60% do valor do provento, que, calculado sobre o teto de
remuneração, resulta em, no máximo, R$ 23.575,00.
Procurado, o sindicato não informou quantas pessoas poderão
ser afetadas por essa nova regra.
Reação
Servidores aposentados preparam uma manifestação nacional
para a próxima sexta-feira (24/01/2020) contra as mudanças. O ato conta com o
apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que capitaneará o ato de
Brasília.
Além da diminuição do vencimento, os funcionários públicos
criticam a vedação de acúmulo integral de aposentadorias, de pensões ou de
aposentadoria e pensão concedidas a partir da data da publicação da reforma, em...
Leia a íntegra em Servidor: após reforma, pensão tem queda que passa dos R$ 5 mil